O cosmo é a totalidade de todas as coisas deste universo, desde as estrelas, até partículas subatômica. O famoso astrônomo Carl Sagan definiu o termo cosmos como sendo "tudo o que foi, tudo o que é e tudo o que será".
Segundo a teoria dos cientistas, o cosmos foi criado a partir de uma grande explosão, que deu origem a tudo o que existe. Ou seja, é o verdadeiro deus criador de tudo.
Há 10 bilhões de anos, produziu-se um acontecimento único: o nascimento e a formação do Universo. Os astrofísicos chegaram a um acordo: foi uma gigantesca explosão que continua ainda hoje, sob a forma da expansão do universo. Este Big bang, como é chamado, foi produzido pela difusão de uma energia imensa, concentrada num único ponto, que se transformou, pouco a pouco, em matéria, segundo a lei E=mc², enunciada por Einstein. Não temos hoje uma ideia precisa dos processos que se produziram nos primeiros tempos de nosso Universo; mas sabemos que pouco depois, foi formando-se estrelas e galáxias de uma vasta massa gasosa original, composta, principalmente, de hidrogênio.
Cinco bilhões de anos depois, num dos braços de uma galáxia espiral, pode-se assistir ao nascimento de uma estrela; um gás de hidrogênio gigantesco que se comprime e acaba por "se iluminar". Esta estrela traz, em seu redor, um conjunto de gases e de matéria que vai formar nove planetas. É o sistema solar. O terceiro planeta, partindo-se do sol, é o nosso, a Terra. Este bloco, em fusão há 4,7 bilhões de anos, perde logo seu calor superficial. Recobrem-no os oceanos. Nascem ilhotas firmes que, mais tarde, irão formar nossas rochas terrestres. As eras chamadas geológicas começam depois, há cerca de 700 milhões de anos, coma era primária. Em seguida, vem a era secundária, há 200 milhões de anos, depois a era terciária, que vê a elaboração das grandes cadeias a que constituem o relevo atual e, enfim, a era quaternária, há um milhão de anos.
A vida apareceu, há cerca de quatro bilhões de anos, nos oceanos primitivos, no seio daquilo que os sábios chamam de "caldo original", meio feito de moléculas orgânicas já complexas.
Um dia (porque? e como? não se sabe) aminoácidos combinaram-se, dando origem à primeira célula viva, capaz de se reproduzir e de evoluir. a vida tinha aparecido. Lentamente ela iria ganhar a terra inteira, passando das formas microscopias ás algas e às bactérias, depois aos primeiros animais marinhos. Durante milhões de anos, não houve nenhum animal nos continentes, até o dia em que, há 400 milhões de anos, pequenos anfíbios aventuraram-sem em terra firme, acompanhados, pouco depois, pelos répteis e pelos insetos.
A era secundária foi a dos grandes répteis, animais pré-históricos fabulosos, dos quais o mais famoso é o dinossauro. Foi no meio destes "monstros de pesadelo" que apareceram, há 150 milhões de anos, os primeiros mamíferos que iriam ser os reis da era terciária. Os reptilianos, que haviam dominado a terra, o mar e os ares durante cerca de 150 milhões de anos, desapareceram bruscamente no fim da era secundária, e este desaparecimento ainda permanece misterioso. Os mamíferos alcançaram sua vitória depois de mais de cem milhões de anos de existência sóbria. Entre eles, encontram-se os prossímios, que se desenvolveram há 70 milhões de anos. Certas espécies próximas habituaram-se a viver nas árvores, outras na terra. Depois vieram os primatas, vasta família da qual fazem parte os macacos antropoides e os hominianos, nossos ancestrais diretos.
Em 1826 os astrônomo alemão Hinrich Olbers (1758 x 1840) afirmava que a noite deveria ser tão clara quanto o dia. Segundo seu pensamento se havia uma infinidade de estrelas, e se pelo menos um raio de cada uma, mesmo sendo pouco, deveria ser o suficiente para manter todo o planeta brilhantemente iluminado. A partir daquele momento, a ideia que ganhou o nome de "Paradoxo de Olbers, astrônomos e astrofísicos não pararam de buscar explicações para o enigma da noite. Os cálculos mostram que os bilhões de fontes de luz de todo o universo impediriam que houvesse um momento de escuridão na Terra. Uma forma de solucionar a questão seria pressupor a existência de matéria no espaço entre as estrelas, gases que bloqueariam a radiação. Mas os cálculos mostram que isso não seria possível porque essa matéria hipotética depois de receber muita radiação passaria também a emiti-la, como as estrelas.
A polêmica continuou; até que em 1927 o padre físico belga Georges-Henri Lemaitre, considerando que as equações de Albert Einstein (1879 x 1955) que descreviam o "espaço-tempo"indicavam um processo constante de expansão. Partindo desse princípio, ele lançou a tese de que um "ovo primordial" teria sido a gênese do universo. No início, Einstein não mostrou interesse por seu trabalho, mas em 1930, quando a física já estava muito diferente, após assistir a uma conferência de Lemaitre, o criador da Teoria da Relatividade fez uma surpreendente declaração: " - Esta é a mais bela e satisfatória explicação da criação que jamais ouvi."
A partir daquele momento Edwin Hubble (1889 x 1953), com seu novo telescópio estudou detidamente o assunto, e sua conclusão, por mais que contrariasse o senso comum, era inescapável: "as estrelas estão todas fugindo da Terra, e quanto mais longe,mais depressa. As estrelas não estão apenas se afastando da Terra, mas se afastando umas das outras.
Finalmente, em 1948, o astrônomo americano de origem russa George Gamow (1904 x 1968) fez o raciocínio óbvio: "se as estrelas amanhã estarão mais distantes umas das outras, então obviamente ontem estavam mais próximas. E antes mais ainda. Portanto, em algum momento do passado, estavam todas juntas num único ponto. A concentração inimaginável de matéria, como logo os físicos demonstraram daria realmente origem a uma explosão interminável que é hoje o nosso universo.
Com complicados cálculos afirma que o universo nasceu entre 13 ou 15 bilhões de anos, a partir da tal explosão. Esta afirmação baseia-se em evidências e fenômenos observados hoje no cosmos, onde se encontram os prováveis resquícios da explosão original.
Apesar de ser a ideia mais aceita pela ciência, o Big Bang nunca foi comprovado, e é bem provável que nunca o seja. Por essa razão é que se trata apenas de uma teoria. Mas, é bom lembrar, que também a existência de um deus supremo também é uma simples teoria que nunca foi provada, e continua apenas baseada na fé.
Os cientistas do Centro Europeu de Física Nuclear (CEFN), laboratório que abriga o mais potente acelerador de partículas do mundo, estão tentando recriar o Big Bang com seus experimentos. Nesse momento, centenas de cientistas trabalham neste sentido.
Na década de 1950, a teoria chegou a ser ameaçada pelo modelo do "estado estacionário" que dizia que o Universo teria sido o mesmo em todos os lugares e em todos os tempos.
Outro questionamento surge quando se pensa naquilo que poderia existir antes do Big Bang. Na opinião do astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser, autor do livro "A Dança do Universo", não existia simplesmente nada. Ele afirma que nunca houve um "antes" e que este tipo de pergunta é fruto de preconceito, de querer encontrar um evento anterior a tudo. (aqui aproveita para lembrar que, para orgulho dos brasileiros, Marcelo Gleiser foi o ganhador do "Prêmio Templeton", considerado o Nobel da Espiritualidade). O tempo simplesmente não existia. Ele surgiu na criação originária no próprio Big Bang.
No que se refere à descrição dos fenômenos do início do Universo, podemos concluir que ainda não há uma teoria que possa ser dada como absolutamente certa e definitiva.
Essa teoria tem a seguinte cronologia:
Apesar de todo o avanço científico e tecnológico, muitas pessoas, em todo o planeta, continuam acreditando que o mundo foi criado por uma entidade suprema. Poderíamos, então, dizer: "no princípio era o verbo, e ele explodiu". As idéias criacionistas surgiram nas areias do deserto do velho mundo da Mesopotâmia e região, onde alguns judeus, beduínos e andarilhos passavam seus dias na ociosidade, imaginando e muitos registrando seus pensamentos e superstições que até hoje influenciam a civilização moderna. Este fato está tão enraizado na nossa civilização que ainda hoje se utiliza, por exemplo, do "juramento sobre a Bíblia" nos tribunais. Essa crença tem seu principal alicerce no fato de que nenhuma teoria foi totalmente provada e, portanto, continua sendo apenas uma teoria. É nessa lacuna de dúvidas que todas as religiões prosperam e têm seu conceito afirmando que o mundo foi criação de um ser superior, mas também não sabem explicar como surgiu este ser superior. Isso só nos confirma que também se trata de uma teoria.
A polêmica continuou; até que em 1927 o padre físico belga Georges-Henri Lemaitre, considerando que as equações de Albert Einstein (1879 x 1955) que descreviam o "espaço-tempo"indicavam um processo constante de expansão. Partindo desse princípio, ele lançou a tese de que um "ovo primordial" teria sido a gênese do universo. No início, Einstein não mostrou interesse por seu trabalho, mas em 1930, quando a física já estava muito diferente, após assistir a uma conferência de Lemaitre, o criador da Teoria da Relatividade fez uma surpreendente declaração: " - Esta é a mais bela e satisfatória explicação da criação que jamais ouvi."
A partir daquele momento Edwin Hubble (1889 x 1953), com seu novo telescópio estudou detidamente o assunto, e sua conclusão, por mais que contrariasse o senso comum, era inescapável: "as estrelas estão todas fugindo da Terra, e quanto mais longe,mais depressa. As estrelas não estão apenas se afastando da Terra, mas se afastando umas das outras.
Finalmente, em 1948, o astrônomo americano de origem russa George Gamow (1904 x 1968) fez o raciocínio óbvio: "se as estrelas amanhã estarão mais distantes umas das outras, então obviamente ontem estavam mais próximas. E antes mais ainda. Portanto, em algum momento do passado, estavam todas juntas num único ponto. A concentração inimaginável de matéria, como logo os físicos demonstraram daria realmente origem a uma explosão interminável que é hoje o nosso universo.
Com complicados cálculos afirma que o universo nasceu entre 13 ou 15 bilhões de anos, a partir da tal explosão. Esta afirmação baseia-se em evidências e fenômenos observados hoje no cosmos, onde se encontram os prováveis resquícios da explosão original.
Apesar de ser a ideia mais aceita pela ciência, o Big Bang nunca foi comprovado, e é bem provável que nunca o seja. Por essa razão é que se trata apenas de uma teoria. Mas, é bom lembrar, que também a existência de um deus supremo também é uma simples teoria que nunca foi provada, e continua apenas baseada na fé.
Os cientistas do Centro Europeu de Física Nuclear (CEFN), laboratório que abriga o mais potente acelerador de partículas do mundo, estão tentando recriar o Big Bang com seus experimentos. Nesse momento, centenas de cientistas trabalham neste sentido.
Na década de 1950, a teoria chegou a ser ameaçada pelo modelo do "estado estacionário" que dizia que o Universo teria sido o mesmo em todos os lugares e em todos os tempos.
Outro questionamento surge quando se pensa naquilo que poderia existir antes do Big Bang. Na opinião do astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser, autor do livro "A Dança do Universo", não existia simplesmente nada. Ele afirma que nunca houve um "antes" e que este tipo de pergunta é fruto de preconceito, de querer encontrar um evento anterior a tudo. (aqui aproveita para lembrar que, para orgulho dos brasileiros, Marcelo Gleiser foi o ganhador do "Prêmio Templeton", considerado o Nobel da Espiritualidade). O tempo simplesmente não existia. Ele surgiu na criação originária no próprio Big Bang.
No que se refere à descrição dos fenômenos do início do Universo, podemos concluir que ainda não há uma teoria que possa ser dada como absolutamente certa e definitiva.
Essa teoria tem a seguinte cronologia:
- No primeiro segundo ocorre o Big Bang.
- No período de 01 segundo a 03 minutos a temperatura caiu de 100 bilhões para cerca de 1 bilhão de graus Célsius, permitindo o surgimento dos primeiros elementos: hélio e hidrogênio.
- No período de 03 minutos a 300 mil anos, a partir do hélio e hidrogênio, surgiram os prótons, elétrons e nêutrons que se combinaram formando os primeiros átomos.
- No período de 300 mil a 1 bilhão de anos formaram-se as primeiras estrelas.
- No período de 1 a 5 bilhões de anos, os grupos de estrelas deram origem às galáxias;
- No período de 5 a 13 bilhões de anos ocorreram o nascimento do Sol, da terra e do nosso sistema planetário.
Apesar de todo o avanço científico e tecnológico, muitas pessoas, em todo o planeta, continuam acreditando que o mundo foi criado por uma entidade suprema. Poderíamos, então, dizer: "no princípio era o verbo, e ele explodiu". As idéias criacionistas surgiram nas areias do deserto do velho mundo da Mesopotâmia e região, onde alguns judeus, beduínos e andarilhos passavam seus dias na ociosidade, imaginando e muitos registrando seus pensamentos e superstições que até hoje influenciam a civilização moderna. Este fato está tão enraizado na nossa civilização que ainda hoje se utiliza, por exemplo, do "juramento sobre a Bíblia" nos tribunais. Essa crença tem seu principal alicerce no fato de que nenhuma teoria foi totalmente provada e, portanto, continua sendo apenas uma teoria. É nessa lacuna de dúvidas que todas as religiões prosperam e têm seu conceito afirmando que o mundo foi criação de um ser superior, mas também não sabem explicar como surgiu este ser superior. Isso só nos confirma que também se trata de uma teoria.
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