A Grande História nos mostra o caminho de lutas, conquistas e derrotas que marcaram a civilização.
O aparecimento das primeiras civilizações, aparentemente, surgiram de forma independente em quatro áreas bem diferentes. Há cerca de 6.000 anos, em algumas áreas a agricultura particularmente intensiva, surgiram vilas dispersas de povos neolíticos deram lugar a sociedades mais complexas. O aparecimento dessas primeiras civilizações marca o início de uma nova fase da História Mundial.
No baixo vale dos rios Tigre e Eufrates; no vale do Nilo; no vale do Indu, nos arredores de Harappa e Mohenjo Daro; como também no rio Amarelo (Huang), nas proximidades de An-yang. As primeiras civilizações das Américas aparecem bem mais tarde.
A Grande História nos conecta com todas essas civilizações, cuja principal característica era a cidade, que passou progressivamente a ser a forma social dominante, pouco a pouco absorvendo o campo que circundava. Até hoje a civilização urbana continua sendo um critério de progresso social.
Já na antiguidade a cidade possuía outras conotações importantes como a complexa divisão do trabalho; existência de pessoas que tinham capacidade para ler e escrever e uma uma classe particularmente culta, geralmente representada por estudiosos e sacerdotes. è nas cidades que existiam edifícios públicos monumentais; hierarquia políticas e religiosas; monarquia descendente dos deuses; e a formação de um império muitas vezes com pretensão a um governo universal.
A Grande História nos mostra a existência de uma dicotomia entre o mundo civilizado e os chamados "bárbaros" do mundo exterior.
Com tantas benesses nas cidades, eram comuns as investidas violentas dos povos nômades ansiosos por usufruir dos benefícios da civilização.
A destruição do Mitanni no século XIV a.C. deixou o campo livre para egípcios e hititas no oeste, e para o surgimento da Assíria no norte das Mesopotâmia. A Assíria prestava vassalagem a Mitanni, enquanto este últimos era uma potência importante, porém expandiu-se na medida da decadência do Mitanni, e por volta da segunda metade do século XII a.C. controlava os antigos territórios do Mitanni até o Eufrates.
Quando se observa, num mapa geográfico, a região que se estende entre o mar Vermelho, o golfo Pérsico e o Mediterrâneo, principalmente entre a faixa de terra delimitada pelo curso do Tigre e do Eufrates , pode se ver claramente uma zona vasta e plana de cidades e de oásis, percorrida, aqui e acolá, por pistas de caravanas; um deserto, portanto, uma imensa extensão de dunas e rochas, cavada pelos leitos enxutos de antigas torrentes, calcinada pelo violento sol do trópico.
Entretanto, há milhares de anos atrás, aquele deserto foi um dos impérios mais poderosos e mais ricos do mundo; seu nome, Babilônia, ainda ressoa, hoje, como um eco de grandeza e de luxo insuperável.
Até pouco mais de 150 anos, acreditava-se que o Egito houvesse sido o berço da humanidade, o centro mais antigo da civilização mediterrânea, mas, quando das pequenas colinas arenosas de Nimrod e de Khorsabad começam a vir à luz colossais fragmentos de muros cobertos de inscrições, pavimentos de mosaico e estátuas de maravilhosos leões alados, quando, sobretudo, conseguiu-se decifrar a escrita "cuneiforme", soube-se que o mundo se encontrava diante de uma civilização bem mais antiga. Infinitos tijolos (Assírios e Babilônios costumavam escrever sobre placas de argila, que depois mandavam cozer) revelaram que já há cinco mil anos a.C. o povo dos Sumérios conhecera as artes, os metais e a escrita; na Mesopotâmia (com este que quer dizer "terra entre rios", designava-se a região que ficava entre o Tigre e o Eufrates), essesSumerianos e seus rivais Acaianos tinham construído grandes cidades com Ur e Uruk, fortalezas e templos em honra de Istar e Marduk, seus deuses. Lá pelo segundo milênio a.C., o sábio rei Hamurábi ditava, em babel, ao centro da região da babilônia, seu famosos código de leis. Eles e seus sucessores erigiram aquelas muralhas invencíveis, tão largas que sobre elas podiam correr duas quadrigas (carruagem de deuses), lado a lado, aqueles palácios fortificados, que ainda hoje nos espantam pela sua imponência, aqueles célebres jardins suspensos, que faziam de babel o orgulho do mundo antigo.
a Bíblia nos fala com pavor da "Torre de Babel, a imensa Zigurrah, de sete andares, em honra do deus Marduk, cujo cimo dizia-se, tocava o céu. Pois bem, agora que se encontraram os fabulosos jardins suspensos, uma das 7 maravilhas do mundo, de que tanto falam os historiadores greco-orientais, Heródoto, Beroso e Deodoro, viu-se que sua fama não era exagerada.
De Hamirábi e Salmanasar, de Tiglatphalazar a Nabucodonosor , os nomes dos reis babilônios estão gravados em milhares de tijolos, que as areias nos restituíram.
Em nossa mente, a civilização assíria (ou de Assur) e a Babilônia quase se confundem, habituados como estamos a pronunciar, associados, os dois nomes, e assim suas duas capitais, Nínive e Babel. Na realidade, os dois povos, mesmo combatendo entre si e prevalecendo ora um ora outro no domínio da região, tiveram artes, costumes e escritas muito semelhantes. Nínive emulava em grandiosidade sua rival do sul e os palácios de Assurbanípal, de Senacherib, de Assarhaddon, eram ainda mais faustosos e mais ricos de esculturas do que os dos reis da babilônia.
A civilização assíria começou a desenvolver-se um pouco antes que a babilônica, lá pelos fins do terceiro milênio a.C., mas ruiu, também, antes que a outra, quando os povos dominados, Caldeus, Siríacos, Babilônios, tendo à sua frente Nabopolassar, destruíram Nínive e mataram-lhe o rei. Isto teria ocorrido no ano 612 a.C., e, mais de cem anos depois, em 538, o exército persa, comandado por Ciro, atacava Babel e arrasava-a.
O Oriente Próximo, como Egito e Grécia passou por um período difícil entre 1100 e 900 a.C.. Poucas fontes históricas sobreviveram a este período que só terminou com a acensão da Assíria, que dominou a região por 300 anos. A Assíria possuía planícies férteis para o cultivo do milho, no cinturão das chuvas, mas estas não tinham nenhuma defesa natural contra os ataques das tribos vindas das terras altas do norte e leste. Por outro lado, a Assíria não possuía minérios metalíferos e árvores de grande porte para madeira. Estas deficiências eram sanadas com as frequentes incursões militares nos Estados vizinhos da Síria, nos montes Taurus, contrafortes dos montes Zagros e na Babilônia, para cobrar tributos em metais, madeira e cavalos.
As repetidas incursões dos semitas arameus contribuíram com mudanças substanciais na estrutura étnica e política do Oriente Próximo, dando lugar no fim do milênio (1106 x 1078 a.C.) à forte influência dos Estados Sírios. Tiglath-Pilser I atravessou o Eufrates 28 vezes para lutar contra os arameus, chegando até Mediterrâneo e nas proximidades do lago Van. Não obstante seu reino encolheu e seus sucessores nos séculos 11 e 10 a.C. controlavam pouco mais do que as terras centrais em torno de Ashur.
Outra tribo semítica, os caldeus, cuja história primitiva não está clara, estabeleceram-se no sul da Babilônia, especialmente em torno de Ur. Foi nessa época que os israelitas invadiram a Palestina e as primeiras tribos iranianas, talvez os antecessores dos medos e persas, entraram no oeste do Irã. Depois de lutas no século 9 a.C., os medos derrotaram a Assíria no século 7 a.C. e os persas conquistaram a Babilônia no século 6 a.C.
A leste da Babilônia encontrava-se o Elão, cujos reis diziam governar Susa no Kuzistão e Anshan na região de Fars. Em meados do século 12, invadiram a babilônia, saquearam os templos da Mesopotâmia (levaram a estátua do culto a Marduk, deus principal da Babilônia, a estela de Naram-Sin e o código de leis de Hamurábi; com isso terminaram a Dinastia Cassita reinante. A Babilônia reviveu por breve período com Nabucodonosor I (1125 x 1104 a.C.), que invadiu o Elão e recuperou a estatua de Marduk. Após isso nada mais se ouviu falar do Elão durante 400 anos.
Esse século foi um período problemático para a região, sempre afetada pelos movimentos dos "Povos do Mar" e pelos grupos dos invasores do norte e do oeste.
O império Hitita desintegrou-se em consequência do violento ataque acontecido em 1200 a.C., e o Egito retirou-se para o interior de suas fronteiras. Na Mesopotâmia, as ambições assírias foram temporariamente interrompidas pela presença de poderosos grupos arameus na Síria e ao norte da Babilônia. Mesmo assim, o expansionismo assírio, que teve início no período compreendido entre a decadência de Matann e a pressão dos arameus, completou-se a partir do século X a.C., e já ao redor do século VII havia criado um império que, pela primeira vez, uniu o Oriente Médio.
Os assírio dominaram o Oriente Médio devido a suas implacáveis e permanentes conquistas militares. O êxito, em grande parte, foi devido à engenhosidade e às inovações na arte e na guerra.
A maior expansão da Assíria foi durante o governo de Assurbanípal II (883 x 859 a.C.) e seu filho Shalmaneses II (858 x 824 a. C.), cujo Exército chegou até o Mar Mediterrâneo, lago Van e Golfo Pérsico, dominando o Estado arameu e outros Estados a leste do rio Eufrates. Na batalha de Quarqar, em 853 a.C., Shamaneses lutou contra uma aliança formada pela Cilícia, Damasco, Hamath (Hama), Israel, Arábia e Egito, mas seu longo reinado terminou em guerra civil. Seguiu-se um período de retrocesso, mas mesmo assim Tiglath-Pileses III (744 x 727 a.C.) e Sargão II (721 x705 a.C) estenderam seu domínio, incluindo Síria, Cilícia e Palestina. Sob Esarhaddon (680 x 669 a.C.) e Assurbanípal (668 x 627 a.C.) a Assíria até governou o Egito durante breve período.
A maior parte dos nossos conhecimentos sobre as operações militares dos assírios provém dos relevos dos palácios. Ali aparecem representados vários tipos de infantarias, incluindo lançadores com armamento pesado, vestindo colete de malha e grandes escudos; cavalaria (cavaleiro e cavalo protegidos com armadura), e carros com condutor, um portador de escudo e um arqueiro. Os assírios aparecem também sitiando e conquistando uma cidade extremamente bem fortificada: cavando tuneis, arremessando arietes, subindo escadas e saqueando sem piedade a cidade conquistada, levando os produtos do sangue e os prisioneiros. O poder assírio também foi consolidado pela introdução da estrutura imperial baseada num sistema de províncias e governadores provinciais (sistema que mais tarde foi muito utilizado pelo Império Romano).
Para o norte, o povo hurrita liderou a formação de uma federação de Estados ao redor do lago Van que se tornou mais tarde o reino de Urartu. Ali se sentiam mais protegidos. As montanhas escarpadas quase intransponíveis entre Assíria e Urartu restringiam conflitos ao norte da Síria, a oeste ou nas regiões ao sul do lago Orumiyeh (Urmia), onde se criavam cavalos. Este reino chegou a ser muito famoso pela forma como trabalhavam os metais, por sua habilidade em engenharia hidráulica e pela criação de excelentes cavalos de raça nos campos de pastoreio. Com esses fatores Urartu conseguiu resistir à pressão da expansão assíria até os fins do século VIII, quando os ataques dos cimerianos das estepes do norte causaram sua destruição final.
As cidades eram eram os centros imperiais do norte da Mesopotâmia; Assur, originalmente a capital, foi substituída por Nimrud em 880 a.C., e esta por Dur-Sharukin por algum tempo em 710 a.C., sendo finalmente, cinco anos mais tarde, Nínive a capital definitiva. Construíam-se palácios que serviam de residência para os novos governadores, muitas vezes imitando, se bem que grosseiramente, os relevos e adornos do centros metropolitanos. Essas grandiosas e impressionantes capitais eram dominadas por uma cidadela encimada por templos e palácios, enquanto num nível mais abaixo habitava o resto da população. Os palácios reais possuíam sofisticados salões de recepção e salas do trono, onde aconteciam as recepções e os espetáculos do entretenimento para cortesões, embaixadores e representantes dos súditos.
Em 714 a.C. houve a invasão de Sargão II e também as incursões dos cimérios, ordas de imigrantes vindos do leste do Mar Negro e, como consequência, houve o enfraquecimento de Urartu, anulando sua ameaça à Assíria. Os cimérios também enfrentaram a Assíria nos montes Taurus e destruíram o reino da Frígia, no início do século 7 a.C., mas perderam ímpeto em um ataque à Lídia poco depois.
O vizinho do sul, a Babilônia, esteve quase permanentemente sob o domínio da Assíria, desde fins do século XIII a.C., inclusive na época em que a Babilônia era oficialmente independente. No oeste, o reino de Israel, que havia sido fundado por volta de 1.000 a.C., junto com Tiro e Sidon, e as demais cidades comerciais do litoral da Fenícia, foram dominadas pela Assíria no século VII a.C. A leste, na fronteira com a Pérsia, foi anexada Elão no século VII a.C. Neste mesmo século a dominação da Assíria havia crescido muito, desde o Egito até a Pérsia, e pelo norte, até os montes Tauro.
Em resposta à tomada do trono da Babilônia pelos caldeus, Tiglath-Pilser III invadiu a Babilônia e em 729 a.C. foi coroado rei. O governo assírio provou ser especialmente difícil, e revoltas locais foram frequentes no último império. Senaqueribe (704 x 681 a.C.) nomeou seu filho rei da Babilônia e logo presenciou sua captura após uma invasão elamita. Irritado, após uma revolta da Babilônia, Senaqueribe contra-atacou. O cerco de 15 meses terminou em rendição, em 689 a.C..
Problemas sucessórios atormentaram a Assíria no reino de Shalmaneser II, já que o filho mais velho não herdou de fato o trono. Esarhaddon tentou resolver a situação fazendo um de seus filhos, Assurbanípal, rei da Síria, e outro, Shamash-sumukin, rei da Babilônia. O acordo deu certo por mais de 15 anos até que uma guerra entre os dois irmãos foi deflagrada em 652 a.C. Após quatro anos de luta, Assurbanípal venceu e em 648 x 647 a.C. liderou campanha com sucesso, contra Elão, que apoiara Samash-shum-ukin. Mas a essa altura a Assíria estava seriamente enfraquecida.
Em 626 a.C., logo após a morte de Assurbanípal, Nabopolassar (mais tarde soube-se que era caldeu) tomou o trono da Babilônia. Durante dez anos babilônios e assírios guerrearam, até que os medos atacaram o coração da Assíria e saquearam a cidade de Ashur (Sarghat). Dois anos mais tarde, babilônios e medos marcharam contra a Assíria e saquearam a capital Nínive.
O fim chegou repentinamente. Nabopolasar tomou a coroa da Babilônia em 625 a.C. e atacou a Assíria pelo sul. Logo uniram-se a ele os medos e escitas. A última capital assíria, Nínive, foi saqueada pelos exércitos invasores em 612 a.C., e o que ficou da resistência assíria foi aniquilado em Karkemish sete anos depois. A última resistência organizada assíria teve fim em Harran em 609 a.C..
Depois da destruição da Assíria, os vitoriosos babilônicos ficaram com as terras baixas da Mesopotâmia, as quais transformaram-se na base do Império do Oriente Médio no reino de Nabucodonosor (605 x 562 a.C.) As terras altas do leste ficaram sob o domínio do medos. Em 550 a.C., Ciro, naquele tempo príncipe da Pérsia e vassalo dos medos, rebelou-se e derrotou o rei dos medos, juntando mais tarde medos e persas para fundar o primeiro Império Persa - Aquemênida. Com as campanhas seguintes somaram-se Ásia Menor, Babilônia, Afeganistão e, com a morte de Ciro, o Egito, formando-se assim o maior e mais poderoso império até então conhecido.
Durante o reinado de Dario (522 x 486 a.C.), o império foi organizado em vinte satrapias que pagavam tributos. Dario estabeleceu um código legal completo, uma moeda estável e um eficiente sistema de correios. Para poder controlar um estado tão extenso e heterogêneo, era fundamental ter um excelente sistema de comunicação.
A consolidação do Império Persa coincidiu com a expansão das relações comerciais que, pela primeira vez, conseguiram a união entre a Ásia Oriental e ocidental. Poucas pessoas do Oriente Médio tinham conhecimento da existência da Ásia Oriental antes de surgir a Pérsia aquemênida, inclusive a China, com toda a sua grandeza, ficou praticamente desconhecida até pouco tempo antes da era Cristã.
Após a destruição da Assíria e o saque da capital Nínive, em 612 a.C., a Babilônia, uma das vitoriosas, manteve as terras baixas da Mesopotâmia. Já a região montanhosa a oeste do rio Halys (atual Kizil Irmak) foi incorporada ao reino dos medos. Em 550 a.C., Ciro príncipe da Pérsia, rebelou-se, derrotou o rei medo Astyages e uniu os medos aos persas para fazer do Irão poder dominante na Ásia e oriente Próximo. Seu império expandido por cmapanhas militares bem sucedidas, logo incorporou a Lícia, os povoados Jônico-gregos da Ásia menor, a Babilônia e o Afeganistão.
Assim, os povos iranianos recém-chegados da Ásia Central, dominaram os centros de poder do mundo mesopotâmio. A tecnologia da Idade do ferro, a capacidade de usar o cavalo na comunicação e na guerra e sobretudo o vigor e a versatilidade quese sempre lhes deram vantagem sobre as civilizações antigas ritualizadas. Após a morte de Ciro, um de seus filhos, Esmérdis, controlava o Irã; o outro, Cambises, derrotou o último faraó egípcio, Psamético III, em Pelusa (525 a.C.). Depois, os irmãos entraram em choque, com consequências fatais,e um usurpador tomou o poder. Mas o primo Dario levou um grupo de confederados a restaurar a linha Aquemênida da família, reorganizando o império em 209 satrapias que pagavam impostos. Estabeleceu controle unificado, com código de leis, moeda estável e serviço postal. Dario mostrou ser um gênio de organização e finanças. seu Seu governo dava ênfase a impostos regulares e justos, à precisão de pesos e medidas e a políticas monetárias cautelosas. O zoroastrismo, religião étnica dos iranianos, não buscava convertidos. Tratava o judaísmo e a várias formas gregas babilônicas e egípcias de politeísmo, incentivando a harmonia coletiva e a lealdade ao rei. As tradições marciais, a sensibilidade artística e a percepção técnica contribuíram, principalmente na engenharia, para o triunfo do Irã. Uma consciência nacional inabalável e um respeito incomum pela legitimidade da monarquia colaboraram para que a cultura resistisse a repetidas invasões.
Os empreendimentos militares de Dario não foram tão bem sucedidos como suas reformas administrativas; foi repelido pelos citas da Ucrânia em 513 a.C. e as tentativas de castigar Atenas e Erétria pelo apoio aos jônios rebeldes trouxeram uma derrota inesperada em Maratona, no ano 490 a.C.. Uma invasão maciça da Grécia por seu filho Xerxes foi repelida pelo mar, em Salamina (480 a.C.), e por terra, em Platéia, no anos seguinte.
A fraqueza da Pérsia tornou-se evidente quando Ciro, o jovem, vice-rei iraniano do Ocidente, recrutou 10 mil mercenários gregos para rebelar-se contra seu irmão, o imperador Alexandre II, em 401 a.C. . O conhecimento adquirido pelos gregos no ataque à babilônia possibilitou os ataques de Alexandre da macedônia, cuja derrota do exército persa em Gaugamela em 331 a.C, por fim ao domínio Aquemênida.
Após a fragmentação do império do próprio Alexandre, o Irã tornou-se parte do reino selêucida, até o ano 247 a.C. . Nesse ano Ptolomeu II do egito invadiu a Síria e reivindicou a soberania do leste até a região da Báctria. Os partos nômades das fronteiras do norte aproveitaram-se da revolta resultante para tirar o território da Pártia e Hircânia da submissão selêucida. A leste, Diódoto, sátrapa da Báctria, declarou independência e fundou o reinogreco-báctrio. Em 208 a.C., os selêucidas restabelecidos, principalmente Antíoco II, o Grande, tentaram oprimir os partos e greco-báctrios, com pouco resultado. Por fim, em 141 a.C., Mitridates I da Pártia inverteu a situação e invadiu a Selêucia.
Dez anos depois,
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