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sábado, 1 de fevereiro de 2020

ASCENSÃO E DESINTEGRAÇÃO DAS DINASTIAS NA MESOPOTÂMIA




              A primeira dinastia da Babilônia, fundada pelo rei Hamurábi dois séculos antes, desintegrou-se em 1595. 
                   A Grande História se conecta com a lutas territoriais entre os principais impérios da época.
                   Ao emergir de um período nefasto de meados do 2º milênio, o Oriente Próximo foi dividido em impérios rivais, três dos quais - Mitani, Egito e Hatti (hititas) - disputavam o controle do Levante e da Síria. Mitani dominou o norte da Mesopotâmia do Mediterraneo aos montes Zagros e numerosos reinos menores, incluindo a Assíria e vários Estados hurritas. 
                    Os Hititas e Mitanni foram povos que representavam o centro de gravidade do Oriente Médio, que posteriormente mudou para a Síria e para o norte da Mesopotâmia. 
               Com o levante, o litoral do Mediterrâneo oriental entre Anatólia e Egito, dividiu-se numa rede de Cidades-Estados prósperas. A partir de então estes Estados podiam ser totalmente independentes e inclusive exercer poder fora do seu próprio território, como aconteceu com Ugarit, no século XV, e Hamath e Damasco, no início do primeiro milênio. Contudo, como tinha um fraco poder militar, acabavam sendo vassalos de uma grande potência existente fora da região. 
                  O Egito era a grande potência da época,  e estava interessado na Síria, tanto por sua importância mercantil quanto porque o seu controle significava proteger-se de outra invasão asiática, como aquela ocorrida no segundo milênio. A segunda potência era a dos Hititas, estabelecidos na Anatólia Central. 
             Textos cuneiformes de Amarna, a capital do faraó egípcio Akenaton, registram a correspondência diplomática do Egito com seus vassalos palestinos e governantes de reinos remotos independentes, incluindo Alashiya (Cipre), Arsawa, Hatti, Mitani e Babilônia. Neste período, o reino de Mitani foi dividido pelas invasões hititas sob o comando de Suppiluliumas I, que se apossou das terras egípcias do oeste, enquanto as do leste sucumbiam à recém independente Assíria. 
            O Estado Hitita, com sua poderosa capital fortificada em Bogazkoy (Hattusa), desenvolveu-se durante o início do segundo milênio a.C., a partir de um grupo de Cidades-Estados, e foi expandindo seu poder gradativamente ao oeste no sentido do Mare Egeu, e ao sul pelo norte da Síria. 
                O conflito entre Hatti e Egito sobre o Levante culminou em 1285 a.C, na batalha de Qadesh, onde o faraó egípcio Ramssés II enfrentou o rei hitita Muwatallis II. Os dois lados se consideraram vitoriosos, mas Muwatallis manteve o controle da região e em 1269 a.C. Egito e Hatti assinaram um duradouro tratado de paz.  Contudo, por volta de 1200 a.C., o império hitita caiu, provavelmente invadido pelos mesmos povos do Egeu que destruíram as cidades do Levante, parando somente nas fronteiras do Egito. Esses povos aparecem nas inscrições egípcias como povos do mar e mantiveram-se ativos por um período importante de movimentos populacionais através do Oriente Próximo, impingindo grande pressão sobre os reinos há muito estabelecidos. 
                 A terceira potência era Mitanni, um Estado predominantemente hurrita, concentrado nas estepes do norte da Mesopotâmia. A sua maior extensão, no século XV a.C., os mitânios controlaram de forma intermitente todo o norte da Síria e da Cilícia.
          Tal como acontece em nossos dias, já naqueles velhos tempos as armas era de fundamental importância para o domínio territorial. Os egípcios possuíam grandes fábricas de armamento militar e seu principal produto  era no carro de guerra.
                Como resultado das lutas pelo controle do Levante, os egípcios, hititas e mitânios realizaram inovações nas armas e nas operações militares. O veloz carro de guerra de duas rodas, de construção firme, e ao mesmo tempo suficientemente leve, que podia ser movimentado por um só homem, foi introduzido no Oriente Médio por volta de 1800 a.C., expandindo seu uso lentamente por toda a região. Puxado por dois cavalos, levando arqueiros vestindo armaduras de bronze e equipamentos com poderoso arcos e flechas com ponta de bronze, o carro transformou-se num elemento vital dos exércitos do Oriente Médio até ser substituído pela cavalaria milhares de anos mais tarde. Teve um papel fundamental em conflitos tão importantes como a batalha de Kadesh (1285 a.C.) entre o rei hitita Muwatalli e o faraó egípcio Ramsés II. 
                  Como acontece em nossos dias, os egípcios já tinham sua grande fábrica de armas militares; uma das principais era o carro de guerra. 
                 As guerras endêmicas dessa época sempre foram acompanhadas por uma constante atividade diplomática, registrada nas tábuas de argila dos arquivos estatais egípcios e hititas. 
          Ao sul, repetidas incursões dos semitas arameus contribuíram com mudanças substanciais na estrutura étnica e política do Oriente Próximo, dando lugar no fim do milênio (1116 x 1078 a.C.) a forte influência aramaica  nos Estados sírios. 
               A maior capitalização da cultura mesopotâmica foi feita pelos hebreus. As tabuletas de argila "livros dos assírios", a escrita cuneiforme, a Epopeia de Gilgamesh - obra literária babilônica das mais importantes -, a religião e o direito babilônicos se disseminaram, por exemplo, entre os fenícios e cananeus. 
             Um dos primeiro relacionamentos entre as duas culturas foi o efetuado por um patriarca hebreu que viveu algum tempo em Ur, cidade da Caldéia, no Baixo Eufrates. A grande assimilação se verificou durante o cativeiro dos hebreus na Babilônia, de 586 a 538 a.C. No decorrer de 47 anos, os judeus receberam a influência de muitos costumes babilônicos. Um contato posterior, realizado indiretamente através dos fenícios e cananeus, completou o acervo judeu de aquisições mesopotâmicas. Dessa maneira , passaram aos hebreus as lendas de criação e do dilúvio, além de seus conhecimentos jurídicos. 
              Mesopotâmia que dizer "terra entre rios" (do grego mesos potamus". Mais tarde o nome aplicou-se a regiões  bem mais amplas como a caldeia de Zagros, o deserto da Síria, as montanhas turcas na Ásia menor, e o golfo Pérsico. 
                  Muitos indícios levam a crer que nesse vale, bem como no do rio Nilo, nasceram as primeiras civilizações. Pelo menos quatro existiram na Mesopotâmia, durante o Período Neolítico, pré-histórico, conforme revelam pesquisas arqueológicas em Hassuna, Samara, Tall Halaf e Ubaid. É que a Mesopotâmia é a zona mais favorecida da região do Crescente Fértil, faixa de terra que se projeta a noroeste do golfo Pérsico, desce pelas costas do Mediterrâneo até quase o Egito, em um semicírculo que contorna o norte do deserto da Síria. As condições de vida ali são excelentes, pela abundância de peixes e aves marinhas, pela facilidade de transporte, pela fertilidade do solo. Mas a terra em volta é desértica, pelo que muitos povos se concentram no "mio fértil. E a história da Mesopotâmia é a das lutas que os povos travaram entre si, ou contra outros, vindos do exterior. 
                Uma leva de nômades, em geral semitas, partindo da península Arábica, povoou o território a partir de aproximadamente 3.000 a.C. De início fundaram vários pequenos reinos, que se constituíram em impérios e declinaram sucessiva e rapidamente, pois, a fertilidade da região tornava-a muito cobiçada.  
                 Os primeiros a chegar ao vale foram os sumerianos entre 3.500 e 3.000 a.C. De origem desconhecida, vieram provavelmente, pela Ásia Central e estabeleceram-se na parte baixa. os acádios fixaram-se em Acad após terem dominado os sumerianos por volta de 2.500 a.C. Esse foi o primeiro império semítico da Ásia Ocidental, tão breve quanto os subsequentes. Os sumerianos revoltaram-se repetidas vezes, enfraquecendo o império acádio, num prenúncio da derrocada total que os guti - feroz povo vindo do Norte - se incumbiram de levar a cabo; Também contra os guti os sumerianos se rebelaram: venceram-nos em 2300 a.C. e ocuparam a Suméria e a Acádia. Foram sucedidos no poder pelos elamitas, habitantes do Elam. Um século depois, era a vez dos amoritas, vindos da orla do deserto das Arábia e que, por terem estabelecido sua capital na babilônia, ficaram conhecidos como babilônios. Seu grande império estendeu-se até a Assíria, no extremo norte. 
                Os amorita, por sua vez, acabaram dominados pelos cassitas, povo de origem indo-européia que introduziu o cavalo na Mesopotâmia. Como os cassitas não tivessem uma cultura própria bem definida, foram assimilando a cultura babilônica. Em seguida veio a dominação dos assírios, habitantes do planalto de Assir, a 800 quilômetros das nascentes do Tigre.  De início, conquistaram todo o norte, por volta de 1.300 a.C. Já no século X a.C., dominavam também toda a região sul. No apogeu do império assírio, estava sob seu controle todo o mundo civilizado da época, com exceção do reino de Judá: Síria, Fenícia, reino de israel e Egito. 
                  As nações subjugadas, uma a uma, começaram a conspirar. De tal forma o império assírio foi minado pelas revoltas, que capitulou diante dos caldeus, nação semita do Sudoeste dos vales do Tigre e do Eufrates que granjeou um império ainda maior. Os caldeus, chamados também neobabilônicos, conquistaram inclusive Judá. Mas nem por isso escaparam do denominador comum dos impérios mesopotâmicos: o declínio rápido. Ciro, imperador persa, os dominou, ajudado pelos medas e pela rebelião dos sacerdotes babilônicos. 
                Anexada por Ciro ao império Persa, no ano de 539 a. C., a Mesopotâmia foi envolvida por novas influências. Sua cultura sofreu grandes reformulações, modificando-se muito. No entanto, a cultura mesopotâmica não despareceu; tanto a literatura como as tradições sumerianas e babilônicas - no campo religioso e intelectual - foram preservadas nas escolas e nos templos. 
              Ciro, o imperador persa, inaugurou um novo estilo de relacionamento com os povos vencidos e transformados em vassalos. Manteve as chefias destes e respeitou suas crenças (os judeus, por exemplo, puderam voltar à Palestina e reconstruir o templo de Jerusalém). Contudo, todos os povos conquistados eram obrigados a entregar-lhe parte de sua produção sob a forma de impostos. Com a capitulação dos caldeus ante os persas, a Mesopotâmia deixou de existir como unidade política; esteve à merce dos persas até o ano 331 a.C., quando Alexandre Magno, da Macedônia, conquistou a região. 
                 Na divisão dos domínios entre os generais, a mesopotâmia coube a Seleuco, bem como a Pérsia e a Síria, às quais se juntou mais tarde a Ásia Menor. Nas cidades, foi grande a helenização da Mesopotâmia, sob a administração macedônia dos selêucidas. 
                 Seleuco e os de sua dinastia foram incapazes de sustentar o domínio criado por Alexandre, e a Mesopotâmia foi envolvida por intensas lutas; Foi invadida e transitoriamente anexada por Ptolomeu III, descendente de Ptolomeu I, outro general macedônio, ao qual coube a fenícia, o Egito e a Judeia, por ocasião da partilha do império alexandrino. Sobreviveram depois os ataques dos citas e partas. Até que Mitrídates II anexou a Mesopotâmia definitivamente ao império parta, cujas fronteiras se dilataram até o Eufrates. 
              A Mesopotâmia permaneceu como objeto de contenda entre os partas e romanos, passando de um lado para outro. Até que o Império Romano a anexou, embora o trono continuasse a ser ocupado pelos partas, como medida conciliatória. 
                Agora, é a Pérsia que luta contra Roma, pela mesopotâmia. os sassânidas (dinastia persa inaugurada por Artaxerxes I, em 226 de  nossa era procuravam recompor o império persa, desfeito por Alexandre Magno. Entre  avanços e recuos, a luta entre Pérsia e Roma prolongou-se até o ano 289 de nossa era, quando prevaleceu a dominação romana. Em 395, o Império Romano foi dividido em dois: o do Ocidente e o do Oriente. No Império Romano do Oriente incluía-se, teoricamente, a mesopotâmia inteira. Na realidade só o norte permaneceu sob sua influência. 
               A expansão árabe a partir do século VIII atingiu a Mesopotâmia, especialmente em sua porção meridional, e Jazira na região setentrional. Foi rápida e completa a conquista. Em geral a conversão ao islamismo. Também o idioma árabe se difundiu. A mesopotâmia foi crescendo de importância dentro do mundo árabe, até tornar-se seu centro na Ásia; tanto que o Califa Marwan II, da dinastia Omída, abandonou Damasco por Harran, no Norte da Mesopotâmia. E os Abássidas, dinastia que o sucedeu, estabeleceram a capital em Bagdá, ao sul. 
               Por sua posição geográfica, a Mesopotâmia foi objeto da ambição de vários chefes árabes; abriram-se as disputas pela supremacia. Ao mesmo tempo, a Religião se desagregava em várias seitas. Mas, nem as divergências políticas, nem as religiosas, detiveram a prioridade da região; pelo contrário, atraíram para lá as riquezas das vizinhanças, e no século IX não havia região mais próspera no mundo. 
          A decadência sobreveio logo; o poder central definhava, em contraposição à intensificação do poder regional dos chefes. Foi nociva, além disso, a infiltração dos turcos, depois como soldados mercenários, fortificaram-se até reduzir ao mínimo o poder dos chefes árabes. Estes não puderam enfrentar a invasão dos seldjúcidas, turcos vindos do Ocidente da Ásia. Tendo como retaguarda os turcos já poderosos na Mesopotâmia, os seldjúcidas conquistaram a região com facilidade e procederam à sua unificação. 
                O estigma de brevidade dos impérios locais atingiu também os turcos. A desintegração veio rapidamente. Jazira ora obedecia aos turcos, ora aos cruzados, até a expulsão definitiva destes, em Edessa, no ano de 1144 de nossa era. Durante as gerações imediatas, o Norte da Mesopotâmia permaneceu dividido em pequenos Estados guerreiros, irreconciliáveis. Foi unificado temporariamente por Saladino, sultão turco que derrotara os cruzados na Síria. Mas, morto o sultão, a a poliarquia (vários governos) ressurgiu. 
                  Essas lutas internas do Norte não abalaram o Sul, em plena fase de florescimento. Só chegaram ali quando o poder central dos seldjúcidas começou a pressionar o califa da região.  Nasir (1180 x 1242), e os mongóis de Gengis-Khan foram chamados em socorro, Hulagu-Khan, neto de Gengis-Khan, foi à Mesopotâmia, em 1258, cobrar o favor prestado a Nasir. Matou o califa, saqueou Bagdá, bem como outras cidades. Em duas campanhas violentas, destruiu muitos dos pequenos Estados turcos e grande parte de sua população. 
                 Era a ruína da Mesopotâmia, transformada em pântanos e estepes, pela destruição dos diques e de outras construções fluviais. A população, dizimada pelos massacres, pela malária e pela fome, não pode impedir que nômades da Arábia - tribos pastoras curdas, árabes e otomanas - ocuparam suas terras e ameaçaram suas cidades. 
                Oitenta anos depois da conquista mongólica, a Mesopotâmia ainda era uma província abandonada do Império Ilkhans, de Hulagu. Só quando o império se esfacelou, ´[e que Hasan Jalai, nobre mongol muçulmano, tomou para si as províncias do Ocidente e escolheu Bagdá para capital. A dinastia Jalair - que coexistia com a dinastia dos Ortóquidas, a única remanescente da devastação mongólica - foi interrompida por Tamerlão, tártaro: em 1393 Bagdá foi tomada pelos tártaros, povo vindo da Sibéria, na Ásia. A dinastia reatou-se imediatamente após a morte de Tamerlão. Mas por pouco tempo: foi destronada pela tribo da Ovelha Negra, tribo turca vinda do Adjerbaidan e da Armênia. Embora dona de toda a Mesopotâmia, a tribo também teve passagem rápida pelo poder, em virtude de rebeliões internas. Não resistiu ao ataque dos sefévidas (dinastia persa), que em 1508 tomaram Bagdá e incorporaram toda a região. 
                 Turcos e persas lutaram constantemente, em  especial na região de Kirkuk, próxima à sua fronteira. Em 1623 Bagdá foi invadida pelos persas, que contaram com o auxílio da população curda (do Curdistão, regi]ao hoje dividida entre Iraque, Turquia e Irã), e pelos próprios chefes regionais da Mesopotâmia. Após quinze anos de domínio persa, os turcos readquiriram Bagdá, e a paz desce sobre o vale por três gerações. Mas de 1724 a 1823 as contendas foram reencetadas, sem nenhum resultado prático.  
                  Enquanto turcos e persas lutavam pelo controle da região, a Mesopotâmia desfrutou de certa autonomia. Administrada pelos paxás, era submissa apenas formalmente ao Governo central do Império turco. Essa situação perdurou até 1831, quando ali Riza Paxa subordinou a Mesopotâmia ao Governo central. E quando Midhat Paxa assumiu o Governo, reformou Bagdá, seu sistema administrativo, e inaugurou uma política em prol da fixação das tribos nômades, conseguida através da venda de terrenos do Estado para xeques (chefes tribais). 
             Nesse ínterim, os recursos da Mesopotâmia eram descobertos pela Europa. A Inglaterra viu na sua região uma passagem muito mais rápida para a Índia, onde estavam suas maiores fontes de matéria-prima e seu mercado consumidor. Em 1836, o primeiro vapor desceu o Eufrates. Constituiu-se uma companhia de navegação turca, e os ingleses obtiveram permissão para navegar o Tigre, A Alemanha procurou levar seus domínios até a Ásia, alicerçada no Império Otomano. Assim, projetou a estrada de Ferro Berlim - Bagdá, à qual se opôs a Inglaterra, temerosa da perda de rotas vitais e contrariada em seus interesses na Pérsia e na Mesopotâmia. Outro fator a atrair os europeus foi o petróleo, cuja exploração foi iniciada em 1914, em Kirkuk. 
                 Os turcos, entretanto, eram impopulares na região; a justiça do Império Otomano era venal e restrita, os impostos extorsivos e irrestritos. O nacionalismo árabe, que começara a se desenvolver nas inícios do século XX, já por ocasião da I Guerra Mundial estava arraigado. Os árabes se indispuseram com os turcos, no que encontraram o auxílio dos ingleses, interessados na região. 
               Pela Liga das Nações de 1920, os ingleses tomaram o lugar dos turcos, transformando o território em protetorado. Hoje, a antiga Mesopotâmia constitui a base física do Iraque, Estado independente desde 1932.  
                 Como vemos, a   nossa Grande História foi construída com muito sangue e vidas, não apenas de guerreiros, mas também de civis inocentes. 

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